Em Buenos Aires

terça-feira, 2 de março de 2010

Trajédia no Chile

Neste ano, que mal começou, já fomos surpreendidos com desastres naturais no Haiti, no Peru, na Europa, no Sudeste do Brasil e agora no Chile.

As cenas das trajédias sempre chocam e sensibilizam. Provavelmente, não vamos conseguir esquecer os sobreviventes sob os escombros pedindo ajuda diante das câmeras de TV em Porto Príncipe.

Mas quando as imagens são de lugares onde já estivemos, elas tocam mais profundamente. Senti assim quando acompanhei as matérias sobre o Katrina. Triste ver uma cidade que conheci tão vibrante marcada pela morte e destruição. E me comovo com o acontece no Chile agora, onde passamos bons momentos em agosto passado.

Foi uma viagem de lua-de-mel, a nossa primeira internacional juntos, e, pelas minhas contas, o Tomás deve ter sido feito por lá. O país tem aquele quê de Europa que nós brasileiros adoramos. Frio, vinho, arquitetura antiga e possibilidade de esquiar. Mas o aspecto de primeiro mundo vem também de uma sensação de que as coisas funcionam. E é verdade. O Chile tem alguns do melhores indicadores da América do Sul e o metrô de Santiago é maior que o de São Paulo e que o do Rio.

A única lembrança ruim é dos taxistas que dão um jeitinho de roubar nas corridas. Diante do caos, que não prevaleça esse jeitinho, mas sim o Estado que funciona.

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