Em Buenos Aires

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Viajando com bebê

Outro dia encontrei uma amiga que ia viajar pela primeira vez com a filha e resolvi criar coragem para escrever um post que já vinha pensando há alguma tempo. Afinal, estamos na época de férias e se tem uma coisa em que eu adquiri experiência nos ultimos 18 meses da minha vida foi em viajar com bebê.

A primeira viagem do Tomás foi de carro, com 1 mês e meio para Tiradentes e depois Juiz de Fora. A segunda, com exatos dois meses para Fortaleza e depois São Paulo. E daí em diante foram várias, incluindo na lista também Rio e Brasília, até decidirmos nos aventurar em Buenos Aires.

O lado bom é que ele é super acostumado a viajar. E gosta. Quando digo que vamos pegar o avião, o Tomás aponta pro céu e diz "vuuuu" (é o barulho do avião, penso eu). E faz questão de carregar a própria mochila. Antes de virmos ao Brasil pra passar o fim do ano, ele resolveu me ajudar a arrumar a mala. Colocou o sapato preferido e o xampu numa sacola e me entregou. Vai entender...

O lado ruim desta história é que viajar com bebê dá trabalho, principalmente, sozinha, como fiz muitas vezes. A criança geralmente tira de letra, quem sofre mesmo é a mãe (pelo menos é o que eu acho, talvez, a opinião do Tomás seja diferente da minha). Mas o fato é que você precisa carregar um monte de coisa e o bebê, procurando ocupar o mínimo de espaço e incomodar o mínimo possível as outras pessoas. É mole?? Não. Por isso, vou tentar dividir um pouco da minha experiência e quem sabe ajudar algumas mães corajosas prestes a embarcar na empreitada que é viajar com bebê.

Começo pela parte aérea. Nesta fase da viagem o mais importante é conseguir carregar o mínimo de coisa possível, mas sem deixar faltar o necessário. Só com o tempo a gente consegue a medida certa. A melhor solução que encontrei foi levar uma mala pequena com rodinhas que acomode tudo pra não ter que sair carregando bolsas e sacolas.

O que não pode faltar: fraldas extras, muda de roupa, paninho de boca, cobertor e um brinquedinho. Quando o Tomás era menor, também levava trocador, depois fui aprendendo a trocar fralda das mais criativas formas possíveis.

Se a criança só mama é mais fácil, depois tem que carregar leite, mamadeiras, etc. Sempre é bom levar o leite naqueles potinhos próprios que ocupam pouco espaço e com uma medida a mais (o vôo pode atrasar ou até ser desviado para outro estado como já aconteceu comigo viajando com o Tomás). Garrafa térmica só entra no avião vazia, mas eu juro que nenhuma aeromoça ou funcionária de lanchonete de aeroporto nega um pouco de água quente para uma pobre mãe. E também em todo aeroporto você encontra um suquinho, iogurte ou pão de queijo pra não deixar a criança morrer de fome.

Na hora de decolar e de pousar principalmente, o bebê precisa de sucção (peito, chupeta, mamadeira de água) pra não sentir tanta dor no ouvido. Alguns peditaras passam remédio para dar um maior conforto se a criança estiver gripada ou tiver tendência a otites.

Carrinho pode ser um grande aliado ou um terrível inimigo. O problema é ter que tirar a criança e fechar o carrinho pra passar no Raio-X e se tiver que fazer um embarque ou desembarque remoto subindo e descendo de ônibus. Mas geralmente aparece alguém pra ajudar. Nas longas esperas é sempre útil.

No mais, é ter tranquilidade. Tentar deixar o bebê calmo e de preferência dormindo pra não se sentir incomodado nem incomodar os outros passageiros. Pra quem pretende se aventurar, boa sorte e coragem, mamãe. 

Chegando lá é assunto para um próximo post.

4 comentários:

  1. aiii, canseira só de ler! rs
    mas não é à toa q vc foi eleita a mãe mais descolada das coleguinhas...
    bjus e saudadooonas

    ResponderExcluir
  2. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  3. Tenho dois filho um de 3 anos e o outro de 1 mês quero viaja mas a viagem e longa sera nove horas de viaje esto tomando corange mas tenho q ir consultar a pediatra para ver oque ela vai acha

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. É bom ter cuidado com o de 1 mês e perguntar tudo direitinho ao pediatra. Já viajar com o de 3 anos é bem mais tranquilo, ele vai até se divertir. O Tomás adora viajar. Olha só a viagem que fizemos ao Ushuaia http://mamaecoragem.blogspot.com.ar/2012/12/tomas-no-fim-do-mundo.html Boa sorte!

      Excluir