Em Buenos Aires

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Carrinho pra que te quero

Eu sou daquelas mães que carrega o filho pra quase todos os lugares (com exceção de inferninhos e baladas que vão até de manhã), mais por necessidade que por opção. Coisa de quem tem filho longe da família e sem babá.

Por isso, os carrinhos são grandes aliados. E viver a experiência de sair com alguém que de certa forma anda sobre rodas faz perceber o quanto a acessibilidae é importante.

Por todas as cidades brasileiras onde passei com o Tomás, empurrar o carrinho foi difícil. Umas mais, outras menos. As calçadas são ruins ou inexistentes e sem rebaixamento. Sempre imagino como deve ser a vida de quem precisa se deslocar numa cadeira de rodas.

Neste aspecto, Buenos Aires - ou pelo menos a parte de Buenos Aires que conheço - ganha das nossas cidades. As calçadas são largas e rebaixadas na entrada e na saída das faixas de pedreste. Com exceção de alguns restaurantes com escada na entrada, quase todos os lugares tem rampa de acesso. Ponto para os argentinos.

Talvez por isso, e também porque a cidade é cheia de espaços públicos, a gente vê carrinhos por todos os lados. Os bebês - alguns bem pequenos e outros que já quase não cabem mais nos carrinhos - são carregados pra cima e pra baixo. Às vezes em programas pra eles - porque aqui tem muita coisa pra criança -, em outras por necessidade do pais; nos supercados, bancos, farmácias, etc É comum nos depararmos com congestionamento de carrinhos.

A impressão que dá é que em Buenos Aires as pessoas vivem a cidade. Cidadãos de 0 a 100 anos circulam pelas ruas, com direito de ir e vir respeitado. Mais um ponto pra eles. Agora, o ponto a nosso favor é que aqui idosos e crianças não tem prioridade. Talvez a fila ficasse grande demais...

Tomás no primeiro domingo em Buenos Aires. Domingo frio 

Passeando em São Paulo

Um comentário:

  1. e as ladeiras? já está com saudades??? rs.,Com certeza mais um ponto pra B.Aires...

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