Tomás com a Mafalda
Até quem não é fã de quadrinhos, pelo menos, já ouviu falar
no argentino Quino – mais famoso cartunista do país – e na sua Mafalda – a
menina contestadora e preocupada com a paz mundial, que nasceu nos anos 1960 e
ganhou notoriedade em todo o mundo.
Os turistas que visitam Buenos Aires fazem fila para tirar
fotos com a estátua da pequena notável na esquina das ruas Defensa e Chile, no
bairro de San Telmo.
Mas agora Mafalda não está mais sozinha. Ganhou a companhia
da escultura de outro personagem, o playboy argentino Isidoro Cañones, criado
por Dante Quinterno.
Nos próximos meses, outros personagens, como Larguirucho, de
M. García Ferré, e Clemente, de Caloi, também vão ganhar “corpo” nas ruas da
capital portenha formando o Paseo de la Historieta. A última estátua do Paseo
vai ser do personagem atual e campeão de vendas de livros, Gaturro, do
cartunista Nik.
O novo circuito turístico vai ter seis quarteirões, saindo
da estátua da Mafalda e seguindo em direção a Puerto Madeo, onde foi lançado
recentemente o Museu do Humor gráfico argentino. A ideia é atrair os curiosos
até o Museu, que foi inaugurado no prédio (lindo!) de uma antiga cervejaria, La
Munich.
Achei o lugar mal cuidado, principalmente, por ter sido
inaugurado há tão pouco tempo. Mas vale a visita, até porque fica no Puerto
Madero entre o canal onde estão os restaurantes (parada certa dos visitantes) e
o Parque da Costanera Sur (pouco conhecido dos turistas, mas adorado pelos
portenhos).
No Museu, dá para conhecer um pouco da história do humor
gráfico argentinos desde o século XIX até os dias de hoje. Pra mim, ficou
faltando a Maitena e suas “mulheres alteradas”, talvez por uma questão de mera
identificação.
Pra quem vier por aqui, fica a dica: conhecer um pouco da
tradição humorística argentina e sorrir. Aliás (sou suspeita pra falar, porque
adoro a cidade), estar em Buenos Aires já é um bom motivo para sorrir.
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