Eu costumo dar pelo menos uma olhada nos sites da Aljazeera principalmente e de outros veículos do mundo árabe para encontrar enfoques diferenciados sobre determinados assuntos.
Recentemente, li um artigo do Sami Moubayed, editor-chefe da Foward Magazine, da Síria, sobre o acordo entre o Brasil, a Turquia e o Irã.
O tema já está meio batido e agora deve sair um pouco da pauta, depois do ataque israelense à frota humanitária turca. De qualquer forma, vale a pena conhecer como a questão é tratada fora da nossa mídia ocidental.
Para o editor, o acordo é sim muito significante. Primeiro, porque reforça a influência de nações emergentes como o Brasil. Segundo, porque toda a discussão aconteceu independente dos Estados Unidos.
O artigo defende veementemente que os propósitos do enriquecimento do urânio pelo Irã são medicinais. E afirma que o problema do acordo ter sido mal visto foi, dentre outras coisas, a condução por um país latinoamericano, o que enfureceu o governo americano.
O sírio lembra um provérbio árabe para dizer que Brasil e Turquia queriam as uvas e não apenas brigar com o vigia. Ou seja, o principal foi alcançado.
Por fim, afirma que um país como o Irã, a décima sexta economia do mundo, não pode ser marginalizado por sanções. Os países centrais precisam ser fortes e capazes de enxergar a luz, conclui.
Querida,
ResponderExcluirLindo o seu Tomás !!!
E o blog também.
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Vou passar por aqui todos os dias.
Beijos,
Sol
ei menina, só agora conheci e deu uma saudadinha de vcs. vai passar o feriado aonde?
ResponderExcluirligo. bjus