As imagens do ataque a "flotilla" humanitária divulgadas por Israel com a intenção de justificar o injustificável apenas reforçam o caráter desproporcional da violência dos judeus contras os muçulmanos.
Os ativistas turcos e de mais 19 países foram acusados de serem terroristas internacionais. Vale lembrar, por exemplo, que lá estavam uma cineasta brasileira e um sobrevivente do Holocausto.
Segundo Israel, os ativistas atacaram com barras de ferro, estilingues e bolinhas de gude. Considerando que isto seja verdade, seria mesmo normal alguma reação de um grupo de pessoas num navio surpeendido por helicópteros e soldados armados com pistolas. E desde quando estilingue e bola de gude podem ser consideradas armas a não ser em brincadeiras infantis?
A luta é desigual, as armas e as reações também. Mesmo que desta vez a ONU tenha condenado a ação de Israel, ninguém pensou em incluí-lo no eixo do mal ou tratá-lo como risco à humanidade. E os Estados Unidos mais uma vez foram complascentes, como sempre acontece em relação a esse lado do conflito.
Marina, parabéns pelo blog. E obrigada por dividir com os amigos distantes detalhes da rotina com o Tomás. Beijo!
ResponderExcluir