Quem visitar Buenos Aires pode agora conhecer mais a fundo o espanhol falado e escrito pelos argentinos. O Museu do Livro e da Língua tem proposta semelhante ao nosso da língua portuguesa e acaba de ser inaugurado.
Se ainda faltava motivo pra vir à capital portenha, fica aí mais uma dica.
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1062557
Em Buenos Aires
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Eleições na Argentina
Matéria minha sobre as eleições na Argentina, publicada no Diário do Nordeste.
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1056669
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1056669
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Carrinho pra que te quero
Eu sou daquelas mães que carrega o filho pra quase todos os lugares (com exceção de inferninhos e baladas que vão até de manhã), mais por necessidade que por opção. Coisa de quem tem filho longe da família e sem babá.
Por isso, os carrinhos são grandes aliados. E viver a experiência de sair com alguém que de certa forma anda sobre rodas faz perceber o quanto a acessibilidae é importante.
Por todas as cidades brasileiras onde passei com o Tomás, empurrar o carrinho foi difícil. Umas mais, outras menos. As calçadas são ruins ou inexistentes e sem rebaixamento. Sempre imagino como deve ser a vida de quem precisa se deslocar numa cadeira de rodas.
Neste aspecto, Buenos Aires - ou pelo menos a parte de Buenos Aires que conheço - ganha das nossas cidades. As calçadas são largas e rebaixadas na entrada e na saída das faixas de pedreste. Com exceção de alguns restaurantes com escada na entrada, quase todos os lugares tem rampa de acesso. Ponto para os argentinos.
Talvez por isso, e também porque a cidade é cheia de espaços públicos, a gente vê carrinhos por todos os lados. Os bebês - alguns bem pequenos e outros que já quase não cabem mais nos carrinhos - são carregados pra cima e pra baixo. Às vezes em programas pra eles - porque aqui tem muita coisa pra criança -, em outras por necessidade do pais; nos supercados, bancos, farmácias, etc É comum nos depararmos com congestionamento de carrinhos.
A impressão que dá é que em Buenos Aires as pessoas vivem a cidade. Cidadãos de 0 a 100 anos circulam pelas ruas, com direito de ir e vir respeitado. Mais um ponto pra eles. Agora, o ponto a nosso favor é que aqui idosos e crianças não tem prioridade. Talvez a fila ficasse grande demais...
Por isso, os carrinhos são grandes aliados. E viver a experiência de sair com alguém que de certa forma anda sobre rodas faz perceber o quanto a acessibilidae é importante.
Por todas as cidades brasileiras onde passei com o Tomás, empurrar o carrinho foi difícil. Umas mais, outras menos. As calçadas são ruins ou inexistentes e sem rebaixamento. Sempre imagino como deve ser a vida de quem precisa se deslocar numa cadeira de rodas.
Neste aspecto, Buenos Aires - ou pelo menos a parte de Buenos Aires que conheço - ganha das nossas cidades. As calçadas são largas e rebaixadas na entrada e na saída das faixas de pedreste. Com exceção de alguns restaurantes com escada na entrada, quase todos os lugares tem rampa de acesso. Ponto para os argentinos.
Talvez por isso, e também porque a cidade é cheia de espaços públicos, a gente vê carrinhos por todos os lados. Os bebês - alguns bem pequenos e outros que já quase não cabem mais nos carrinhos - são carregados pra cima e pra baixo. Às vezes em programas pra eles - porque aqui tem muita coisa pra criança -, em outras por necessidade do pais; nos supercados, bancos, farmácias, etc É comum nos depararmos com congestionamento de carrinhos.
A impressão que dá é que em Buenos Aires as pessoas vivem a cidade. Cidadãos de 0 a 100 anos circulam pelas ruas, com direito de ir e vir respeitado. Mais um ponto pra eles. Agora, o ponto a nosso favor é que aqui idosos e crianças não tem prioridade. Talvez a fila ficasse grande demais...
Tomás no primeiro domingo em Buenos Aires. Domingo frio
Passeando em São Paulo
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
A casa de Vitória Ocampo
Uma boa dica pra quem vem a Buenos Aires com um pouco mais de tempo ou já conhece a cidade e resolveu voltar (e desta vez quer sair do circuito Florida-Recoleta-Puerto Madero) é conhecer Villa Ocampo, em San Isidro, na grande Buenos Aires.
A mansão, sem estilo definido, foi projetada para ser uma casa de veraneio e fins de semana da família. Mas Vitória Ocampo acabaria transformando-a em resiência. Ali, a produtora cultural e editora da revista Sur viveu boa parte da vida.
Quando passou a morar em Villa Ocampo, Vitória já havia iniciado a revista e a editora Sur, dando espaço para nomes ainda pouco conhecidos e que se tornariam garndes mestres da literatura argentina, como Borges e Cotázar. Não precisa dizer que o local viu florescer grandes talentos das letras e artes argentinas.
O jardim, o mobiliário, a biblioteca e o café de Villa Ocampo já valem a visita, mas o que encanta mesmo atmosfera. Já pensou passar uma tarde no mesmo ambiente onde estiveram Neruda, Ortega y Gasset e Indira Ghandi? E dar uma espiada num piano tocado por Stravinsky?
Os saraus na casa de Vitória reuniam a nata da intelectualidade mundial e continuam de certa forma vivos e guardados em Villo Ocampo, afinal esta foi a intenção da dona ao doar o imóvel para Unesco.
Tomás no jardim de Villa Ocampo
Dá pra ir de ônibus ou de trem. Uma boa opção é o trem de la costa - como o próprio nome sugere vai pelas margens do Rio del Plata - saindo da estação Maipu, em Vicente Lopez, e descendo na estação de San Isidro, que tem restaurantes e lojinhas. De lá até Villa Ocampo são uns 15 quarteirões. Precisa ter disposição, é bom olhar o mapa antes pra não se perder e é melhor se não tiver que empurrar um carrinho de bebê.
A mansão, sem estilo definido, foi projetada para ser uma casa de veraneio e fins de semana da família. Mas Vitória Ocampo acabaria transformando-a em resiência. Ali, a produtora cultural e editora da revista Sur viveu boa parte da vida.
Quando passou a morar em Villa Ocampo, Vitória já havia iniciado a revista e a editora Sur, dando espaço para nomes ainda pouco conhecidos e que se tornariam garndes mestres da literatura argentina, como Borges e Cotázar. Não precisa dizer que o local viu florescer grandes talentos das letras e artes argentinas.
O jardim, o mobiliário, a biblioteca e o café de Villa Ocampo já valem a visita, mas o que encanta mesmo atmosfera. Já pensou passar uma tarde no mesmo ambiente onde estiveram Neruda, Ortega y Gasset e Indira Ghandi? E dar uma espiada num piano tocado por Stravinsky?
Os saraus na casa de Vitória reuniam a nata da intelectualidade mundial e continuam de certa forma vivos e guardados em Villo Ocampo, afinal esta foi a intenção da dona ao doar o imóvel para Unesco.
Tomás no jardim de Villa Ocampo
Dá pra ir de ônibus ou de trem. Uma boa opção é o trem de la costa - como o próprio nome sugere vai pelas margens do Rio del Plata - saindo da estação Maipu, em Vicente Lopez, e descendo na estação de San Isidro, que tem restaurantes e lojinhas. De lá até Villa Ocampo são uns 15 quarteirões. Precisa ter disposição, é bom olhar o mapa antes pra não se perder e é melhor se não tiver que empurrar um carrinho de bebê.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Ele já tem vida social
Neste fim de semana, não foi o Tomás que nos acompanhou em um programa com nossos amigos. Mas nós que fomos jantar na casa de uma amiguinha da escola dele.
A família é americana e veio passar o sabático do pai em Buenos Aires, para conhecer e aprender espanhol. Eles são da Califórnia e têm dois filhos, uma de quase dois (que é da classe do Tomás) e outro de quatro. Chegaram na mesma semana que eu e nossos filhos entraram na escola juntos.
Foi uma noite de intercâmbio cultural, muito inglês e espanhol, regado a um bom vinho argentino e acompanhado de um churrasco no estilo coreano. Ou seja, o Tomás não só tem uma vida social como proporciona encontros multiculturais.
A família é americana e veio passar o sabático do pai em Buenos Aires, para conhecer e aprender espanhol. Eles são da Califórnia e têm dois filhos, uma de quase dois (que é da classe do Tomás) e outro de quatro. Chegaram na mesma semana que eu e nossos filhos entraram na escola juntos.
Foi uma noite de intercâmbio cultural, muito inglês e espanhol, regado a um bom vinho argentino e acompanhado de um churrasco no estilo coreano. Ou seja, o Tomás não só tem uma vida social como proporciona encontros multiculturais.
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